Festival reúne mulheres, empoderamento e música
Nascido em 2016, da hashtag #mulherescriando, o festival Sonora – Festival Internacional de Compositoras foi iniciativa de Deh Mussulini, cantora, compositora e violinista.
Um dos maiores festivais de mulheres do mundo terá sua terceira edição bauruense por meio de lives.
Para evitar a aglomeração durante a pandemia do coronavírus, o festival será completamente virtual.
Nos dias 2 e 3 de outubro o público poderá acompanhar a apresentação de diversas mulheres talentosas.
Mulheres compositoras de qualquer gênero musical autoral sejam elas cis ou transgênero, acima de 18 anos podem se inscrever por meio do link: https://bit.ly/35ecCN4 .
A partir dos 14 anos também é possível realizar a inscrição com autorização dos responsáveis.
É preferível que as candidatas residam em Bauru ou região e tenham disponibilidade de locomoção para realizar as apresentações. Lembrando que é a candidata quem arca com as despesas da locomoção.
O festival é palco para que mulheres compositoras de diversas partes do mundo exponham seu talento por meio da música.
Além de reunir cerca de 200 compositoras em uma rede de trabalho, o Sonora também abre espaço para outras criações artísticas como técnicas de som, fotografia, produção de vídeo, entre outras.
Deh Mussulini se graduou em música pela UFMG e sua passagem pela música inclui bandas de rock e grupos musicais.
Os projetos feministas de Deh foram porta de entrada para a criação do Sonora, fator que aliado à colaboração de uma coletiva de mais mulheres talentosas, fez nascer o projeto que hoje é internacional.
Juntamente com Flávia Ellen, Amorina e Bia Nogueira (Belo Horizonte), Ana Luisa Barral (Salvador), LaBaq (São Paulo), Ilessi (Rio de Janeiro) e Isabella Bretz (BH, Lisboa e Dublin) o projeto ganhava forma.
Já em 2017 a rede do festival contou com uma expansão que foi responsável por totalizar 15 países e 62 cidades.
Desde então o Sonora tem se tornado um grande precursor de projetos independentes e oportunizador de parcerias.
Uma agora realidade, que partiu da ideia de dar visibilidade à presença da mulher no cenário musical, provando que é da união feminina, o surgimento de grandes marcos que fazem história.