Baixa imunização dos brasileiros é uma das causas para a volta da doença
A fim de garantir a segurança dos bauruenses, a Secretaria da Saúde prolongou a 2ª fase da campanha de vacinação contra o sarampo.
A fase que iria até a última segunda-feira (31), se estenderá até 31 de outubro deste ano.
A campanha será dividida por meio da:
- Vacinação seletiva, para população de 6 meses a 29 anos;
- Vacinação indiscriminada, para população de 30 a 49 anos.
É importante destacar que a vacina é contraindicada para as gestantes, Uma vez que é feita com o vírus vivo, a gestação pode diminuir a imunidade.
A vacina tríplice viral, responsável pela proteção contra sarampo, caxumba e rubéola, estará disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde.
Com exceção das unidades da Vila Falcão, Bela Vista, Geisel e Mary Dota, por conta do atendimento aos pacientes com coronavírus.
Bauru é uma das cidades com circulação ativa do vírus do sarampo, uma vez que dois casos positivos já foram registrados até o momento.
A circulação do vírus do sarampo é ainda bastante presente na Europa e América.
Por isso, migrações e viagens são algumas das causas para a volta da doença. A baixa imunização dos brasileiros também se tornou um fator preocupante.
De acordo com o Ministério da Saúde a taxa de vacinação da tríplice viral foi de 102% para 90%.
Porcentagem considerada abaixo da recomendação ideal da Organização Mundial da Saúde (OMS), que seria de 95%.
A transmissão do sarampo se dá por meio de gotículas do nariz, boca ou garganta de pacientes infectados.
Os principais sintomas são:
- Febre;
- Manchas avermelhadas pelo corpo;
- Tosse;
- Coriza;
- Conjuntivite;
- Sensibilidade à luz;
- Manchas brancas no interior da boca.
Além disso, pode haver complicações, como encefalite, pneumonia e morte.
A vitamina A pode ser administrada em casos mais graves, como medida de prevenção à cegueira em crianças, uma das sequelas causadas pelo sarampo.
O controle da febre e a ingestão de líquidos na prevenção de complicações também são aliados em casos menos graves.
No entanto, não existe tratamento específico para a doença, a única maneira de evita-la é por meio da vacinação.
Em caso de perda do cartão de vacina é indicado que a pessoa se dirija a uma Unidade Básica de Saúde para avaliação e o possível recebimento de uma dose.